por Danilo Oliveira, Revista Portos e Navios
A Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (Abac) apurou crescimento de 12,8% da carga de cabotagem no primeiro trimestre de 2020. Apesar do desempenho consistente apurado pela Abac em janeiro e fevereiro, as empresas sentiram um reflexo ainda discreto da crise com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) a partir de março. A associação espera quedas entre 30% e 40% dos principais segmentos de carga transportados pelo modal na comparação abril versus março. A expectativa é que, em abril, as empresas sentirão mais efetivamente os efeitos da crise no setor. A Abac, que atualiza a visão semana a semana, percebe que a maioria dos segmentos começa a ter impactos representativos, dependendo da cadeia e do segmento da indústria.
Dentro da movimentação de contêineres, indústrias de alimentos, higiene e limpeza, papel e de embalagens, por exemplo, seguem estáveis, apenas com pequena queda. Já segmentos como manufaturados registraram impacto médio de 50% devido ao fechamento de algumas fábricas nesse período. Eletroeletrônicos e produtos de linha branca sofreram queda porque empresas da zona franca de Manaus deram férias coletivas e paralisaram a produção. Por causa disso, os navios que vão até Manaus (AM) com cargas de itens básicos têm voltado da capital amazonense com menos cargas. Granéis líquidos, por sua vez, caminham para volumes quase 50% abaixo dos volumes de fevereiro.
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